domingo, 20 de abril de 2008

Natureza Morta


Um dia eu acordei encontrei a natureza
Assim: sem brilho, ar e verde.Mas vie fogo
E cinzas no desenrolar do meu cantar vie,
Lavas a escorregar no balanço de um rio.
Vinha tudo a se queimar pedra, paus e amor
Queimar.

No cantar da esperança vinha tudo preto,
A plantar, Senhor cuidas de nós,pois eu fiz
A natureza chorar, com queimadas,lixos nos
Rios a poluir e em forma de reclamação
Ela veio a me contar,vim trazer esta canção
Em forma de destruição.

Se vocês, não cuida de me.é porque não me.
Amaste aquele ser que me trata bem, com flores
Receberei-te, para quem me trata mal, vou
Encontraste assim, destruo seu chão em forma de
Pedir atenção.Ame mais a natureza com esperança
No coração pois, se a mim cuidar você vai ter de
Onde tirar seu pão e da família cuidar que amanhã
Eu possa te encontrar como irmão.

Natureza morta eu sou, que venho até queimar,
Destruo tudo que vejo no decantar do amanhecer,
Trago enxofre, cinza,lavas e muita destruição ao
Seu olhar, na esperança de crescer,você cuidando
Da natureza com amor vai crescer e não ver matas
Queimando e você chorando a perca do seu chão.

Autora: Fátima Araújo.

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